terça-feira, 2 de setembro de 2008

de como se fica tolo e se escreve versos bobos e não se está nem aí quando se está amando

O meu amor
É pura poesia. Em prosa.
É dengo na voz
Nos olhos risonhos
Na boca
macia
de beijar

O meu amor
É altar de sonho
guarida no temporal
Chuva fina na aridez
Viração,
vendaval

O meu amor merecia
Palavras de prata,
Silêncios de ouro,
Nobre que é.

Eu
não tenho mais
que versos de pé-quebrado,
Sextilha, oitavas, quadrões,
Parcelas, toadas, mourões
Martelo-agalopado.

Ainda assim,
me quer.

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