domingo, 28 de setembro de 2008

outros outubros não virão

Um amigo me escreve "rapidamente" - diz - na contramão do seu estado atual, “que a mente não está tão”. Ainda bem que não. SPA - síndrome do pensamento acelerado - atrapalha a vida, tirando principalmente o sono, conforme soube. E ele me fala da greve das palavras, embora despreocupado com esse movimento. "A gente vai alternando aridez e fertilidade, que faz parte" - respondo eu.
E me tenta: “dia desses uma água de coco, sol, areia, vento, calor, corpos sarados e vazios passando...”.

Talvez seja hora mesmo de dar uma perdida por aí, que não agüento mais um dos trabalhos. E quem agüentar o tempo todo levante a mão.

Meio à canseira e ao praquêtudoisso?, semeperguntarem periga sumir num pressionar de rato, mas tem relutado, rebelou-se, feito a voz do dono, de Chico. E vai ficando.

Pra não dizer que não falei de amor, de amor e loucura, de loucuras de amor: velejando, em meio às dispersões da redação do outro trabalho - nada a ver com isso aqui nem com o um que garante o pão - aportei num portal de psiquiatria. Bom porto. Ruim é se encaixar nuns itens que tem por lá, mas a gente sempre se encaixa. Felizmente, não em todos. No compto geral, pareceu-me que escapei de muitos. Não digo ao certo.

Sem bem-te-vi nem cancão-de-fogo, nada de novo no outubro além dos siris sem-par de Abimael nos cumpleaños de Cipa, dos regalos de Orf e The Imperator (tantas canções!) e dos novos números, nada alentadores, nas pesquisas eleitorais. Dá pra reverter? Vamos pra rua! Eu vou.

Ainda esperando ver a luz, Marina no ar.

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