Onde se dá a quebra? Onde, a curva em que o amor começa a se desinventar? Em que palavra (mal)dita, em que espera, em que conjunção astral, em que eclipse?
Em que momento se perde a possibilidade do que se ganharia?
Por qual brecha do tempo eu te deixei escorrer?
Cacos enterrados, ouço Jacques Brel: “je creuserai la terre jusqu'après ma mort pour couvrir ton corps d'or et de lumière”.
Teu corpo. Ouro e luz. Enlevo perdido, vidro que eu não soube evitar que caísse e se partisse. E desse vidro te refarei. E dele, fundido pela chama, outro corpo inteiro, de outra forma, de outra cor, renascerá.
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