domingo, 17 de agosto de 2008

do presente

Ri com os olhos, miúdos, nadando nos meus
Sonha sonhos onde quero estar
Emprestou-me umas cores pra eu brincar de fantasia
E me disse tanto, e me disse pouco,
e me deu de presente um raio de luz
que colei na porta da entrada de casa
E me mostrou uma estrada que desconheço
um caminho pra onde olho e não diviso medo, dor ou escuridão
por onde não sei se vou, não sei se vai, não sei se vamos,
mas que é sempre um caminho novo
que leva a um mundo novo
pois que sem luz, brilho, cor, doce, sal,
pois que sem poesia e sonho
não há vida que valha
não há rota possível
Há pouco eu não tinha nada incomum
hoje, tenho um segredo
e mais não quero
há um menino cujas mãos desejo entre as minhas
há um caminho que com ele seguiria
há um sonho, e por ele, me refaço e refloresço.

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